Thursday, November 29, 2012
Friday, October 12, 2012
Não basta fazer teatro... é preciso atuar na vida real.
De
11 a 16 de setembro de 2012, em Berlim, realizamos o encontro Madalena
Internacional, experiência estética que contou com 27 mulheres, praticantes do
Teatro do Oprimido, oriundas de diversos países, da America Latina, África e
Europa. Passado o encontro, denunciamos através da internet o constrangimento
vivenciado por 8 das nossas participantes na portaria do YAAM, importante
espaço da cultura Afro em Berlim.
“Na madrugada do domingo, 16.09.2012, essas
mulheres enfrentaram a atitude violenta e sexista de membros da equipe de
porteiros. Na noite desse mesmo domingo, um grupo de 30 pessoas, homens e
mulheres, seguiu para o YAAM para expressar sua indignação e cobrar uma atitude
da diretoria. Não foi possível falar com nenhum dos responsáveis e o contato
com a equipe da portaria aprofundou o conflito.”
No sólo hacer teatro ... hay que actuar en la vida real.
Del 11 al 16 septiembre de
2012 en Berlín, ocurrió el encuentro Madalena Internacional, una experiencia
estética que incluyó a 27 mujeres de diferentes países, de América Latina,
África y Europa. Después del encuentro, nosotras icemos una denuncia a través
de la Internet acerca del maltrato experimentado por 8 de las participantes en
la entrada del YAAM.
"En
la madrugada del Domingo, 16/09/12, estas mujeres se confrontaron con una
actitud sexista y violenta de parte de los miembros del equipo de porteros. En
la noche de ese mismo domingo, un grupo de 30 personas fueron a YAAM para pedir
explicaciones de la dirección. No se puede hablar con ninguno de los responsables
y en el contacto con el equipo de porteros se profundizó el conflicto ".
Es reicht nicht Theater zu machen... es ist notwendig im realen Leben zu handeln.
Vom 11. bis 16. September 2012 haben wir in Berlin
das Treffen Madalena International durchgeführt, eine ästhetische Erfahrung an
der 27 Frauen teilnahmen, Anwenderinnen des Theaters der Unterdrückten aus
verschiedenen Ländern Lateinamerikas, Afrikas und Europas. Nachdem das Treffen
vorbei war haben wir im Internet über eine sehr unangenehme Stituation
berichtet, die 8 unserer Teilnehmerinnen am Eingang des YAAM, einem wichtigen
Ort der Afro-Kultur Berlins, erlebt haben.
“Am frühen
Morgen des 16.9.2012 wurden diese Frauen mit der sexistischen und aggressiven
Einstellung der Einlasser konfroniert. In der Nacht desselben Sonntags ging
daraufhin eine Gruppe von 30 Personen, Männern und Frauen, zum YAAM, um ihre
Empörung über das Vorgefallene zum Ausdruck zu bringen und eine Stellungnahme
der Leitung einzufordern. Es war unmöglich mit einem der Verantwortlichen zu
sprechen und der Kontakt mit dem Einlasser-Team verschärfte den Konflikt nur
noch weiter.”
Theatre is not enough ... one must act in real life.
From the 11th to the 16th of
September, 2012; The Madalena International Encounter was held in Berlin as an
aesthetic experience which included the participation of 27 women, Theatre of
the Oppressed practitioners, from different countries of Latin America, Africa
and Europe. After the meeting, we denounced through the Internet the experience
of gender violence that eight of our participants suffered at YAAM, an important
point of the Afro culture in Berlin.
"At
dawn on Sunday, September 16th, these women faced sexist and violent
attitude of some of the security team members. On the evening of that Sunday, a
group of thirty people, men and mostly women went to the YAAM to express the
rejection of this treatment, and to demand a public excuse besides concrete
actions. We were denied communication with any of those responsible; the
contact with the security team deepened the conflict. "
Wednesday, September 19, 2012
Madalena International denounces (EN, PT, ES, DE, FR, IT)
Saturday, 15th September 2012, 8 Women – participants
of Madalena International coming from Mozambique, Brazil, Colombia, Spain and
Germany – experienced an unexpected episode in Berlin.
After a successful theatrical presentation and a
celebration among other participants, they understood that have the right to go
out and enjoy the city night. Because it being a group made up mainly by black
women, working in the cultural area in their home countries, they decide to
visit the YAAM, a place known as the socio-political and artistic'
meeting-point for the African culture.
Arriving at YAAM, they realize that it requires the
payment of an admission fee to go in. They decided to negotiate the value of
the ticket. One of them walks to one of the five men guarding the entrance and
say:
"We are a group of women and ..."
Her sentence is abruptly interrupted by one of them
gesturing and displaying the exit door:
"Get out of here, you will not go in."
The woman responds:
"Calm down, I was just trying to ask you a question
..."
Then a second man, sitting slightly behind the first
one, screamed:
"You're a bitch, an ugly woman, your way of
speaking is disgusting."
Sunday, May 13, 2012
Para meu filho, Rodolfo Ribeiro.
Hoje é treze maio, dia de
preto velho
Segundo domingo do mês: dia
das mães
Dia mais que especial:
aniversário do meu filho
Ele faz 27 anos de vida. Eu
27 na estrada de ser mãe
Wednesday, May 2, 2012
2 de mayo de 2012: Año tres.
Hace semanas, siento un estado inconstante de
melancolía
Estado indefinido…de repente, melancolía.
En la visita a Iraque-kurdistan, aun con tanta
cosa interesante sucediendo, me vino un vacío…
Ausencia de comunicación…de un tipo especial de
diálogo
Quería escribir sobre lo que veía, sentía y (no)
entendía…
Escribir y mandar el texto para su e-mail.
Tengo aún en la bandeja de entrada un archivo
especial que conserva muchos intercambios de ideas…
Escribir, siempre escribir…era lo que me decía.
Bárbara escribe más!
Tú puedes contar lo que viste, pero las palabras
desaparecen con el viento
Si escribes, la experiencia
queda, se propaga, se multiplica
Bárbara, tu debería
escribir más sobre lo que has contado…
Escribe sobre eso!
Dónde estás ahora?
Cuéntame!
Pero no me digas como fue
el viaje
Cuando llegaste, ni cuantas
horas esperaste
Ni me describas con
cuantitativos
Quiero saber que te
impresiona
Que te impresiona?
2 de maio de 2012: Ano três
Há semanas, sinto um estado inconstante de melancolia
Estado indefinido... de
repente, melancolia...
Na visita ao
Iraque-Curdistão, mesmo com tanta coisa interessante acontecendo, me veio um
vazio...
Ausência de comunicação...
de um tipo especial de diálogo
Queria escrever sobre o que
via, sentia e (não) entendia...
Escrever e mandar o texto
para o seu e-mail
Tenho ainda na caixa de
correio um arquivo especial que guarda muitas trocas de idéias...
Escrever, sempre escrever...
era o que me dizia.
Bárbara, escreve mais!
Você pode contar o que viu, mas as palavras
desaparecem no vento
Se escrever, a experiência fica, se propaga, se
multiplica
Bárbara, você devia escrever mais sobre o que tem me
contado...
Escreve sobre isso!
Onde você está agora? Conte!
Mas não me diga como foi a viagem,
Quando chegou, nem quantas horas esperou
Nem me descreva os quantitativos
Quero saber o que te impressiona...
O que te impressiona?
Monday, April 23, 2012
Iraque, qual Iraque?
Fui
convidada a integrar uma caravana internacional – composta por artistas
dispostos a dar sua contribuição voluntária – para participar da Conferencia “Por quê teatro?”. Iniciativa que tem
como objetivo incluir a questão cultural na discussão do re-desenvolvimento do
Iraque.
O
convite me despertou dezenas de perguntas, inquietações, preocupações e muita
curiosidade. Pedi tempo pra pensar... e me perguntar qual seria a minha razão
para integrar essa caravana voluntária rumo ao Iraque?
Iraque
foi, e continua sendo, tema de muitas discussões acirradas. Verbalmente, sempre
me posiciono com veemência, tenho opinião. De repente, aparece a oportunidade
de ter um contato direto com a realidade, de contribuir de forma modesta, porém
concreta, com a construção de um outro mundo possível. Encaminhei resposta
positiva aos organizadores.
Sim,
mas... Como, quando, com quem, por quanto tempo? Em qual Iraque?
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