Monday, November 30, 2009

Bárbara Santos - Kuringa (Português)

Mulher, negra, mãe, latino-americana, socióloga, atriz e Curinga*, Bárbara Santos foi Coordenadora Geral do Centro de Teatro do Oprimido www.cto.org.br de 1994 a 2008. Teve a honra de trabalhar com Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido, de 1991 a Maio de 2009.

Responsável pela concepção e coordenação de diversos projetos em comunidades, escolas, centros culturais, hospitais e prisões, no momento coordena um programa internacional (Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique com repercussão em Angola e Senegal) de difusão do Teatro do Oprimido através da qualificação de Praticantes do Método.

Como Curinga, trabalhou em diversos grupos comunitários – jovens em situação de risco social e/ou em conflito com a lei; pessoas com necessidades especiais; mulheres vítimas de violência doméstica e/ou social; pessoas privadas de liberdade e agentes de segurança pública – e Praticantes de Teatro do Oprimido: seres humanos com diferentes cores, culturas, religiões, línguas, necessidades, desejos e idéias. Pessoas que necessitam e desejam superar realidades opressivas, que se identificam com oprimidos e oprimidas e/ou que estejam engajadas na luta pela transformação da realidade.

Sua experiência internacional inclui Canadá, EUA, Reino Unido, Alemanha, Hong Kong, Suíça, Palestina, França, Dinamarca, Portugal, Sudão, Índia, Jordânia, Argentina, Espanha, Holanda, Croácia e Áustria, onde tem atuado, ministrado oficinas e cursos, participado de conferências, dirigido espetáculos de Teatro-Fórum e/ou supervisionado o trabalho de Grupos de Teatro do Oprimido.

*Curinga – artista com função pedagógica, praticante, estudioso/a e pesquisador/a do Teatro do Oprimido, um/a especialista em constante processo de formação.

Curinga é a terminologia criada por Augusto Boal no Teatro de Arena de São Paulo, na década de 1960 para um criativo sistema de atuação onde atores e atrizes se alternavam pelos personagens. Em seguida, passou a utilizar o mesmo termo para identificar o praticante de seu Método - Teatro do Oprimido, que tinha a função de estimular o diálogo teatral nas sessões de Teatro-Fórum. A tradução literal para o inglês é Joker, termo utilizado em diversas outras línguas. Para me referir à/ao especialista do Teatro do Oprimido em qualquer língua, minha opção é pelo uso da terminologia criada por Boal em português, com a diferença que vou escrevê-la com K: Kuringa.


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